quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Jesus Cristo



    Muito se fala a respeito de Jesus, sua sabedoria, milagres e divindade, no entanto a bíblia sagrada pouco esclarece sobre os principais momentos de sua vida, ou seja, sua formação enquanto adolescente e homem, com quem aprendeu, por onde andou e oquê buscava, é justo admitir que historicamente muitos fatos foram manipulados no entanto não trataremos deste mérito, abordaremos o quê de fato concerne e direciona nossa pesquisa haja vista o enorme acervo e fontes bibliográficas que abordam tal tema e que por muito tempo ficaram ocultas e inacessíveis aos leigos, contudo este ensaio traduz de forma simplória e resumida esta importantíssima parte da vida de Jesus de Nazaré.
      Segundo Historiadores, Jesus Cristo, dos doze aos trinta anos, esteve em diversos países da Antigüidade. No seu discipulado, adeptado e mestrado a Alquimia constituiu-se em uma das colunas fundamentais de sua preparação iniciática. Jesus de Nazaré por ser Essênio estudou a Sabedoria Hebraica e teve dois mestres rabinos durante sua infância. Contudo, e ademais de seus profundos conhecimentos do Zohar, do Talmud e da Torah, foi Iniciado no Egito, Maçom Egípcio. Estudou na pirâmide de Kéfrem e tornou-se um Hierofante Egípcio, ou seja, Hierofante a denominação da mais elevada graduação sacerdotal no Egito, e adotada, também, posteriormente, na Antigüidade. São aqueles que se aprofundam e têm o acesso aos mais elevados conhecimentos da Ciência Oculta. São, também, aqueles que ensinam e presidem os Mistérios Maiores.  Cristo é considerado também a força Logóica, o Filho do Lógos (Deus único) que se manifesta através de um Avatar. Também conhecido no Antigo Egito como OSÍRIS. Além disso, viajou pela Caldéia, Pérsia, Europa, Índia e Tibet. As viagens de Jesus não foram turísticas; as viagens de Jesus foram de estudo. Existem documentos secretos no Tibet que demonstram que Jesus, o Grande Mestre Alquimista, esteve em Lhasa, capital do Tibet, Sede Sagrada do Dalai Lama. Jesus visitou a Catedral de Jo Kang, a Santa Catedral do Tibet. Foram magníficos os conhecimentos que Jesus adquiriu em todos esses países e em todas essas antigas Escolas de Mistérios. O Grande Mestre entregou-nos todos esses conhecimentos Ioguis, Buddhistas, Herméticos, Zoroastrinos, Talmúdicos, Caldeus, Tibetanos e maçônicos de forma sintética, já digeridos em sua Arte real Iniciática. Jesus não fundou nenhuma Igreja. Jesus deu origem a Arte Real Iniciática, Arte porque entende que o conhecimento é a maior obra prima criada no universo, Real porque provém da majestade divina o G.A.D.U.  (Grande Alquimista Do Universo) DEUS e Iniciática por manter a tradição oral de seus ensinamentos através da interação entre mestre e discípulo.  A Arte Sagrada ou Sacerdotal herdada dos egípcios - e conhecida também como Alquimia de cristo - foi, de todas as ciências, a que mais esteve presente na Idade Média, tendo se alastrado no Ocidente por três vias principais: bizantina, mediterrânea e hispânica. Inclusive muitos padres católicos pertencentes a diferentes ordens monásticas e alguns Papas por ela se interessaram. Historicamente este legado foi muito defendido por Santo Agostinho; a que conheceu Jerônimo, Empédocles, São Tomás, Marcião de Ponto, Clemente de Alexandria, Tertuliano, Santo Ambrósio, Harpócrates e todos os primeiros Padres da Igreja que, naquela época, se chamava Igreja Gnóstica Católica.  O Papa João XXIII, que era um iniciado e membro da Igreja Joanita, foi outro. E João XXII - o Papa Alquimista – possuía um anel ornado com a gema hermética com os seguintes dizeres: NE LA TERRA NE IL CIELO VIST HA PIU BELLA.  Não podemos esquecer igualmente, nesta sintética enumeração de percussores da Arte Real iniciática, as grandes escolas filosóficas da antigüidade: a vedantina, na Índia, a pitagórica, a platônica e a eclética ou alexandrina no Ocidente, as quais, indistintamente, tiveram sua origem e inspiração nos Mistérios da alquimia.  Outros dois movimentos que propagaram a Arte real foram a Ordem do Templo (Cavaleiros templários), que teve seu apogeu e seu período de esplendor no século XIII, e a Fraternidade Rosa-Cruz que a influenciou especialmente no século XVII. Podemos afirmar que a Alquimia propagada por Jesus Cristo através da Arte Real Iniciática está contida também na Ciência Secreta dos Sufis, dos Derviches Dançantes, na doutrina secreta do Buddhismo, do Taoísmo, na Magia Sagrada dos Nórdicos na Sabedoria de Hermes, Buddha, Confúcio, Maomé, Quetzalcoatl, Cristo é para a alquimia o final da era de peixes, o quarto elemento (água). “Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade. 1 João 5:6  Biblia Sagrada” ele é o quarto rei que neste milênio (era de Aquário) resgatará através da alquimia do espirito oquê a muito se perdeu: o contato entre Deus e os Homens.
 Além de Jesus Cristo a título de ilustração, listarei a seguir alguns nomes de notáveis personalidades de reputação e reconhecimento mundial, que empregaram parte valiosa de suas vidas ao estudo da Filosofia Alquímica: Zózimo (o Panapolitano), Ostanes (de Synesius), Geber, Thazes, Artephius, Moriano, Maria (a Profetiza), Hermes, Rogério Bacon (Doctor Admirabilis), Alão de L’Isle, Cristóvão (o Parisiense), Arnaldo de Villeneuve, Tomás de Aquino (Doctor Angelicus), Ferrarius, Raimundo Lulio (Doctor Illuminatus), João Daustin, João Cremer, Ricardo (apelidado Roberto, o Inglês), Pedro Buono de Lombardia, Guilherme (de Paris), João de Meng, Grasseus (apelidado Hortulanus), Nicolau Flamel, Basílio Valentim, Tritémio (o Abade), Isaac (o Holandês), Tomás Norton, Jorge Ripley, Lambsprinck, Jorge Aurach (de Estrasburgo), Lacini (monge calabrês), Bernardo Trevisano, Venceslau Livínio (de Morávia), Zacário, Paracelso, Lascaris, Eireneo Filaleuto, Jean d’Espagnet, Fulcanelli, Eugénio Canseliet, François Rabelais, Tiago Tesson, Francisco Vicente Raspail, Jacob Boheme, Robert Fludd, Michael Maier, Jollivet Castelot, Harvey Spencer Lewis, Nicolau de Grosparmy, Quercetanus, Pierre Vicot, Limojou de Saint-Didier, Cyliani, Cipriano Piccolpassi, Hujumsin, Nicolau Valois, Göethe, Leriche, Luis D’Estissac, Avicena, Demócrito, Salomão, Tollius, J.B. van Helmont, Trismosino, Alberto o Grande, Naxágoras, Huginus à Barma, Cagliostro, Batsdorf, Sethon (o Cosmopolita), Senior Zadith, Henrique de Linthaut, Artéfio, Tiago Coeur, Lactâncio, Platão, Francis Bacon, Homero, Virgílio, Ovídio, Dante, Miguel de Cervantes, Francisco Colonna e Teobaldo de Champagne.

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